sábado, 31 de março de 2012

Protocolo referente ao dia 26 demarço de 2012, Jaque


Jaqueline de Meira Rodrigues
Ingrid Kóudela
Encenação

Protocolo referente ao dia 26 de março de 2012´
Ler é sempre necessário, só não é obrigado ler o protocolo, mas quem quer compartilhar sinta-se a vontade para expor a suas anotações de aula.
Protocolos em mãos e mais uma forma ousada, quem se arrisca por favor dirija-se ao centro do tatame que o espetáculo vai começar.
Em pé todos caminham, mas quando um entra em cena iniciando a leitura, todos os outros param, holofote nele a leitura começou, todos são personagens então roubar a cena não é proibido, quem se sentir afetado e na vontade de ler, inicie o caminhar e continue a leitura. Atenção, muita atenção agora a leitura será sentado, não espere o silencio pairar no ar, entre em cena quando achar necessário, claro sem atropelar a leitura do amiguinho.
Caminhando contra o vento sem lenço e sem documentos, brincadeira. Agora é serio, caminhando pelo espaço, neutro, somente caminhando, todos ao seu redor são invisíveis, ou melhor, não tem ninguém ao seu redor, sozinho no espaço, caminha, caminha, caminha, ops as pessoas surgem agora todos são visíveis, cuidado preste atenção se não você tropeça em alguém, então observe tudo a sua volta, olhe e enxergue, longe bem longe, agora olhe quem está bem pertinho de você, olhe ninguém vai te xingar, observe tudo, observe o seu olhar.
Assim como o corpo precisa de preparo, exercícios, alongamento, para melhor executar tarefas, com os olhos são acontece diferente, os olhos também precisam ser exercitados. Estamos tão habituados a enxergar o que está perto e mover a cabeça ou até mesmo o corpo todo para ver a nossa volta, que esquecemos que os nossos olhos são capazes de fazer isso sozinho, esquecemos-nos de trabalhar a visão periférica, deixamos a nossa visão preguiçosa.
Tirem os óculos, lentes, coisas do gênero, vamos sofrer, quer dizer exercitar o globo ocular. Primeiro exercício, sentados, movendo os olhos para cima e para baixo, fácil não é? Claro, agora faz isso sem movimentar a cabeça, ficou difícil?
É isso mesmo o nosso corpo está condicionado a mover junto com os olhos, mas vamos nos concentrar e esquecer o corpo o foco agora é o olhar, somente ele.
O primeiro que estiver a sua frente, isso mesmo ele agora é o seu parceiro, olhe para ele só com os olhos, olhe para alguém distante, alterne sem mover o corpo.
Agora esquece o parceiro o exercício é somente com você e o seu eu, controle-se, concentração, valendo.
Sentados tínhamos como objetivo, mover os olhos para a direita cinco vezes e depois acompanhar com a cabeça na mesma direção, outro lado a mesma coisa.
Um pouco mais complexo, olhar para um lado e a cabeça para o outro, quem sentir necessidade pode usar o dedo para ajudar no direcionamento, repete o exercício cinco vezes, parece impossível, mas é possível, a concentração e o controle psicológico são importantíssimo para o sucesso do exercício.
Globo ocular bem exercitado, dor de cabeça acionada mas tudo normal, prosseguindo, jogo do detetive, uhaa adoro, três coros divididos, uma pessoa de fora, fala o que cada integrante do coro é, ou seja ou assassino, detetive e o restante vitima, jogo em cena, todos em pé, andando no espaço, os outros dois coros somente observando, jogo rolando e é nítido a presença do olhar, não só porque o ‘’tiro’’ do assassino é uma ‘’piscadela’’, mas sim por que o jogo em si, pede atenção e muita observação, pois a qualquer momento você morre ou é preso. Jogo muito estimulante.
Lancheee,  e o nosso porquinho engordando e eu também  a cada semana que passa, tudo isso graças a mobilidade do grupo, parabéns pra nós!  Os quilinhos a mais hão de ser compensados rs
Depois do banquete, o sono, mas não o sonho, deitados mas bem atentos, assistimos o vídeo do espetáculo de 2011  ‘’ Caixinhas do Sr K ‘’
Ao mesmo estilo das nossas aulas, jogos, brincadeiras, danças, musicas. Ai que ansiedade quero a nossa montagem logo, mas ainda temos muito trabalho pela frente. Bom mas como por enquanto não temos a nossa pronta ainda, fiquem com a musica instigante do espetáculo..
APOSTO QUE TODOS SAIRAM DESSA AULA COM ELA NA CABEÇA,  eu sai mesmo não tendo decorado rs

Uma caixa bem na praça
Uma caixa bem quadradinha
Uma caixa, outra caixa
Todas elas iguaizinhas

Uma verde, outra rosa
E uma bem amarelinha
Todas elas feitas de tic tac
Todas elas iguaizinhas

As pessoas nessas casas
Vão todas pra universidade
Onde entram em caixinhas
Quadradinhas iguaizinhas

Saem doutores, advogados
Banqueiros de bons negócios
Todos eles feitos de tic tac
Todos, todos iguaizinhos

Jogam golf, jogam pólo
Bebendo um bom martini dry
Todos têm lindos filhinhos
Com netinhos engomadinhos

As crianças vão pra escola
Depois pra universidade
Onde entram em caixinhas
E saem todas iguaizinhas

Os rapazes ficam ricos
E formam uma família
Todos eles em caixinhas
Em casinhas iguaizinhas

Uma verde, outra rosa
E outra bem amarelinha
E são todas feitas de tic tac
Todas, todas iguaizinhas


FIM!

Protocolo referente ao dia 19 de março de 2012, Jaque


Jaqueline de Meira Rodrigues
Ingrid Kóudela
Encenação

Protocolo referente ao dia 19 de março de 2012
Caminhando com os protocolos na mão, uma palma para!
Jogo, leio alguém se movimenta eu paro.  Leitura no espaço, diferentes posições. Protocolo com leitura inusitada, diferente, mas é sempre bom experimentar.
Voltar a ser criança, quem não gostaria de voltar a melhor fase da vida, brincar com toda inocência, sem se preocupar se está tudo certo ou errado só preocupado se irá vencer ou não.
Voltamos por um breve instante a ser crianças, crianças grandes cheias de responsabilidade, mas brincamos com aquele espírito e aquela alma de criança que nunca abandonamos.
Brincamos em roda cantada na companhia de Pandalelê nos divertimos a ponto de esquecer que o mundo la fora existe, sem regras somente permitindo que o corpo fluísse na medida que a musica era tocada, as letras instigavam a necessidade de mexer o esqueleto e em conjunto jogamos e dançamos o que se pedia, sem regras ditadas, mas com algumas orientações e assim todo o grupo se viu em meio a rodas, caracóis, trenzinhos, chapéus ....
AHHHHHH eu entrei na roda,
 Eu entrei na roda-dança,
 Eu não sei como se dança;
 Eu não sei dançar.
Em ritmos diferentes, com letras cantadas brincamos no espaço e no tempo e voltamos no tempo, voltamos a sermos crianças, que deliciaaa!!
Lancheeeee ....
 A cada semana que passa nossa caixa arrecadadora esta aumentando.



quinta-feira, 29 de março de 2012

Protocolo do dia 19/03/2012


Por: Rafaela Campos.

Começamos com a leitura dos protocolos com uma pessoa em cena. Funcionava da seguinte maneira:
  • Quem lê anda;
  • Quando outro começar a ler e andar o primeiro para e assim por diante.

Depois começamos a caminhar pelo espaço da sala com uma reação neutra. Agora andamos com o peso do corpo todo nos joelhos, sentindo os apoios dos pés. Deixamos a coluna descansada e a cabeça bem leve e solta. Então começamos a andar neutro de novo.
Agora a professora colocou um CD de cantigas de roda e disse: “Eu não vou ensinar as regras, trabalhem com improvisos”. Nossa e quanta coisa legal saiu hein! Rodas, caracóis, cirandas, batendo palmas, cantando, dançando, passando por de baixo da perna e até imitando cachorro. Pois é, voltamos a ser crianças novamente.

“Lá em cima do piano
Tinha um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O azar foi teu”

“BA – BA – LU
Babalu é Califórnia
Califórnia é Babalu
Estados Unidos
Balança seu vestido
Pra frente
Pra trás
Balança um pouco mais.
Pisa no chiclete
Da uma rodadinha
Faz a cabritinha
Dança da galinha
Yes! “

Na segunda parte da aula tivemos uma conversa sobre a primeira parte, sobre as músicas. Falamos como podemos ser criativos e tudo no improviso, refletimos e discutimos sobre isso.
Também vimos um vídeo de uma das peças que foi montada por outra turma na aula de encenação com a professora Ingrid Koudela. A peça tinha como tema os jogos antigos de crianças e como eles ainda estão presentes nas nossas vidas hoje em dia. 

Joana D´arc - 19, 26 e 27 de Março


Protocolo dia 19 de Março.

Duas coisas muito interessantes ocorrerão neste dia a primeira foi a leitura de protocolo que foi feita diferente, só um em movimento, só um anda e lê, quando o outro começa a andar começa sua leitura, muito boa idéia, todos falam, e tudo que é falado é melhor compreendido arrasou! Muito bom pra treinar a sincronia a relevância e continuação do texto, podendo trazer frases e palavras que não foram ditas e que completem o pensamento e o entendimento de aula, enriquece o protocolo coletivo e fica muito produtivo, na minha opnião.

O segundo acontecimento foi a conversa sobre a aula eu acho muito bom falar sobre a aula quando acaba a aula, eu tenho a sensação que aquele dia fica bem resolvido, fica melhor acabado e traz a sensação de uma continuidade certeira no próximo encontro.

Protocolo dia 26 de Março.

Continuamos com a leitura de protocolo só um em movimento, e o objeto de trabalho nesse encontro foram os olhos, os músculos dos olhos.
Todos os pontos de visão foram trabalhados, olhamos para cima, para baixo, para um lado, para o outro. Os olhos não pararam de se mexer, girar no sentido horário e ante-horário. Olhar para um lado o máximo que você conseguir e depois virar a cabeça para o outro lado, e repetir o exercício para o outro lado. Olhar primeiro e depois o corpo segue, o olho dá o comando.

Nos primeiros exercícios o olhar passa por tudo e não percebe muita coisa, aos poucos você começa a enxergar todas as coisas que o olhar passa, temos o  hábito de sempre virar a cabeça para não dar trabalho aos olhos, e hoje a maioria dos exercícios propostos foram para que os movimentos fossem realizados somente pelos olhos e seus músculos a cabeça permanecia parada.

E depois de tudo isso fizemos o jogo do Detetive andando pelo espaço.

Protocolo dia 27 de Março.

O primeiro prazer de um ser humano é o ato de mamar no peito, e pra lembrar este momento em alguns casos é necessário colocar o dedo nos lábios de olhos fechados, pra trazer essa sensação.
E como recém-nascidos não sabemos andar ainda e nem engatinhar e como não lembramos disso é preciso resgatar o exercício dos 5 eixos de aulas passadas pra trazer a consciência dos membros e imaginar como seria mover braços e pernas, para rolar e para engatinhar. O primeiro passo é sempre imaginar, focar na parte que vai mexer e a parte que vai auxiliar o movimento.

No nosso dia a dia fazemos movimentos simples e até mesmo complexos sem parar para observar cada parte do corpo que inicia o movimento, a que sustenta o movimento, a que é mais confortável a menos confortável e assim por diante, afinal já sabemos andar. E quando nos colocamos nessa situação onde não sabemos e vamos descobrir, o caminho é experimentar partes do corpo para fazer o movimento e ai que nos damos conta da importância de cada movimento na construção de um andar, que começar no arrastar, depois engatinhar e finalmente andar. É fato que é tudo muito automático os movimentos são todos realizados sem uma preparação de imaginar e depois dar o comando para o corpo, tudo isso acontece mas em fração de segundos dentro do nosso cérebro.

São descobertas e conquistas que parecem de outra vida, não temos a lembrança de como foi todo esse processo, mas ao realizar este exercício é notável o quanto não foi fácil aprender. E que hoje parece tão sem importância esse processo de aprendizagem da vida.

segunda-feira, 26 de março de 2012


UNIVERSIDADE DE SOROCABA-UNISO

Layane D’Arc Cosentino Nunes. RA:12025006

TEATRO-ARTE E EDUCAÇÃO


PROTOCÓLO: 5 de março de 2012-Ingrid Koudela e Maia Koudela

Ande, corra, pare, pule, abaixe, encontre a melhor maneira de andar, o que faz seu corpo se sentir mais confortável. Observe as cinco linhas do corpo.

A sensibilidade, conhecendo o próprio corpo das mais inusitadas maneiras. Palco ou tatame? Não importa, mais cedo ou mais tarde todos acabam virando um só.

Vamos com o galo com a galinha à uma festa em Portugal ou em qualquer outro país, contanto que o galo vá de saia e a galinha de avental e todos fiquem de frente para frente e de trás para trás.

Andemos novamente, relaxem o corpo e vejam qual a reação que ele teve. Observe qual parte está mais tensionada.

Com jogos variados é possível ter vários entendimentos e conclusões mais diversas.



PROTOCÓLO: 6 de março de 2012-Tânia Boy

Como sempre, andando pelo espaço.

Onde podemos encontrar uma turma mais louca, inusitada, criativa, que de apenas algumas palavras já tira um grande texto e que de um jogo simples transcreve uma história? Eu tenho a resposta: ARTE!

Então, vamos ao jogo dos viúvos, não deixem seu par escapar, o proteja, não permita que ele os deixe. Não adianta, há sempre um viúvo solitário que permanece entristecido.

Abusem do grotesco. Use apenas sons, mas não se limitem a poucas coisas, crie, recrie e faça ainda mais novas as invenções.

Pode ser consolando alguém por causa de um limão que passou ou também exigindo ir em uma barca nova porque a tábua da velha escorregou. Independente do que venha a ter, sempre temos a teoria também.

Bakhitin é como se fosse da turma, todos falam dele. O que falta apenas é colocar seu nome na chamada.

A prática sem teoria não vale de nada.
 

PROTOCÓLO: 12 de março de 2012-Ingrid Koudela e Maia Koudela.

Silêncio... Andem, agora usem todo o espaço e explorem todos os barulhos possíveis. Sejam crianças, corram e brinquem com todos os objetos do espaço como se fossem crianças querendo descobrir tudo o que encontram. Se joguem ao chão, pulem, rodem e vejam o que conseguem emitir através de pequenos gestos e movimentos.

Vamos sentar deitar, sentir lentamente o corpo. Puxem seus pés, massageie, toque suavemente, ponha mais força, saiba como seu pé reage a todas as atividades feitas no dia a dia, dê um momento de atenção a ele.

Em dupla vamos jogar o jogo do espelho. Sejam originais. Agora, pra dificultar ainda mais nossa situação que já estava complicada imaginem um espelho tridimensional!!! Imitem tudo, até mesmo os sons, gestos e variações de planos.

Agora, em grupo, relaxem, sintam a música, não imite, apenas deixem ser levados, unam-se. Poxa, acho que meu grupo se uniu tanto e se inspirou em Lady Gaga, ficamos tão embaralhados que mal sabia onde estava minha mão.

O importante é que a tarefa foi cumprida e todos entenderam a proposta.



PROTOCÓLO: 13 de março de 2012-Ingrid Koudela e Maia Koudela.



O espaço está bem abaixo dos nossos pés, sinta seu corpo. Como está hoje? Leve, pesado, qual parte está mais puxada? Como está a respiração? Se conheça, entenda seu corpo para poder trabalhar com ele.

Ande de costas, de frente, de lado, agachado, inclinado, de qualquer maneira, mas experimente várias formas.

Seja guiado por um amigo, olhos fechados, vá para frente, para trás, pare, esquerda, direita. Agora inverta. Não abra os olhos, apenas sinta. Confie em seu amigo e o deixe confiar em você.

Juntamente com um colega imaginem uma bola. Um frente ao outro. Sintam o peso desse material, deixe sair o som. Trabalhe em sintonia, jogue todo o objeto para seu parceiro e jogue junto com ele.

INTERVALO! Lanchinho. Volta a aula, Tân... Espera ai, Tânia Boy??? Pensei que tivesse assumido a coordenadoria... fiquei confusa. Espere um pouco. Ah sim, só veio nos informar o que estava acontecendo. Tudo bem deu tudo certo. Uffa!

domingo, 25 de março de 2012


Sorocaba, dia 19 de Março de 2012

Mãe,
Depois de tanto tempo brincando de ser adulto, acabei (sem me dar conta disso) incorporando esses valores miseráveis que o mundo dos grandes me colocou goela a baixo, como aquele prato de feijão que você insistiu que eu comesse, quando o que eu queria mesmo era só brincar.
É mãe, jamais te culparei por isso, faria o mesmo no seu lugar, porque, na verdade, a minha maior referência de gente grande é a senhora... Mas mesmo assim, sinto que algo estranho me distanciou do meu percurso: é como se as regras das minhas brincadeiras favoritas se tornassem leis severas e que ser grande me obrigasse a abandonar a minha personalidade.

Quando eu brincava, não havia espaço para certo ou errado, todos tinham um papel bem definido, mas ninguém era punido por esquecer uma regra; porém, sem perceber, cada deslize era observado pelos adultos, e ao passo que crescia, as outras crianças começaram a imitar essa estranha mania de julgar, e esse julgamento, esse julgamento moral, mãe, é algo tão agressivo que passei a ter medo de ser eu mesmo.

E em tão pouco tempo, deixei os meus sonhos mais absurdos, abandonei minhas brincadeiras, parei de cantar e de dançar, porque o mundo se dividiu, e só podia ver o certo e o errado, o medo de estar do lado errado era tão grande que decidi ser como os adultos que me cercam.
É estranho, Mãe. Eu costumava ter medo do escuro, hoje tenho medo das coisas que as luzes podem me mostrar, pouco a pouco construí um castelo com aquele emprego que você disse que iria dar dinheiro, mas nesse castelo a única coisa que reina é a solidão.

Paulo Sérgio Batista

paulinho


Protocolo da aula de encenação referente aos dias 19/032012

Ao vivenciar um dia como hoje entramos em uma maquina do tempo em que nos remete a momentos que nos elevam como adultos, ouvir as nossas cantigas de rodas aquelas que embalavam nossa infância e que nos dava um momento especial o de ser apenas criança.

Lindo ver o quanto isso ainda esta em nós, ouvir uma cantiga me faz ser criança outra vez, experimentar na pele e no espírito a eterna alegria de se embalar e cantar e rodar e ver o mundo girar.

Como uma maquina do tempo á cada giro que damos revertemos nossa história de adultos em busca de algo e voltamos apenas á ser um menino sonhador que não fica esperando no amanhã um dia melhor, e sim apenas viver o seu sonho, intensamente como se nada mais existisse como se nada nos fizesse sofrer.

Fitei meus sofridos olhos de adulto por um momento e pude ver que enquanto eu me vejo adulto tudo é tão difícil, aquele olhar me trouxe uma saudade, saudade de minha infância quando eu era muito feliz e eu sabiá, más hoje eu sei que o tempo não voltara mais atrás.

Fecho os olhos novamente, pra não deixar que essa esperança se perca e tampouco vá embora que ela permaneça e faça que essa lembrança seja alimento pra meu existir, ser adulto é doloroso, más fechar os olhos e voltar a ser criança é muito gostoso.

Outro espaço no tempo se abre e agora saboreio imagens de adultos brincando de crianças fazendo do seu faz de conta um momento de rara beleza. Já vivi tudo aquilo, naquele momento me sentiu como personagem interpretado por alguém que buscou nos áureos tempos de minha infância uma encenação de esperança de que seremos criança pra sempre.