Entramos
em contato com o primeiro texto: Da infância de Pantagruel, a primeira passada
que dei com a primeira leitura, recordei dos exercícios da aula passada, do
engatinhar, do rolar, do girar que são os movimentos iniciais do bebê. E logo
me imaginei com este tamanho todo ali no chão, ensaiando e reaprendendo esses primeiros
movimentos, percebi uma semelhança entre o texto e o exercício que nada mais
foi que uma gigantona no chão como um bebê.
Os exercícios
dos olhos até então não tinha aparecido com muito destaque em meus protocolos, neste ele vem pra abrilhantar e finalizar. Eles foram muito importantes
pra mim, neste momento percebi que de tanto exercitar meus olhos compreendi uma
necessidade, inconsciente, que é a flexibilidade dos músculos oculares, movimentos
esses tão essenciais quanto a própria visão; em determinadas situações pude
observar que o artista quando utiliza somente o olhar é diferente de quando ele
vira a cabeça junto com o olhar, o olhar com o movimento da cabeça não é muito
significativo, como quando ele vem sozinho para cena.
Dessa
forma consegui passar meu olhar para o papel (Leitura do texto), pelo espaço e
ao mesmo tempo cuidar do meu caminhar; ter a consciência da respiração, dos
meus atos, das minhas palavras e é muito gratificante fazer essa descoberta,
mesmo que minha voz não tenha sido projetada de maneira que todos soubessem que
era a minha voz e até mesmo ser ouvida por todos.
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