segunda-feira, 9 de abril de 2012

Joana D´arc - 03 de Abril


Entramos em contato com o primeiro texto: Da infância de Pantagruel, a primeira passada que dei com a primeira leitura, recordei dos exercícios da aula passada, do engatinhar, do rolar, do girar que são os movimentos iniciais do bebê. E logo me imaginei com este tamanho todo ali no chão, ensaiando e reaprendendo esses primeiros movimentos, percebi uma semelhança entre o texto e o exercício que nada mais foi que uma gigantona no chão como um bebê.

Os exercícios dos olhos até então não tinha aparecido com muito destaque em meus protocolos, neste ele vem pra abrilhantar e finalizar. Eles foram muito importantes pra mim, neste momento percebi que de tanto exercitar meus olhos compreendi uma necessidade, inconsciente, que é a flexibilidade dos músculos oculares, movimentos esses tão essenciais quanto a própria visão; em determinadas situações pude observar que o artista quando utiliza somente o olhar é diferente de quando ele vira a cabeça junto com o olhar, o olhar com o movimento da cabeça não é muito significativo, como quando ele vem sozinho para cena.

Dessa forma consegui passar meu olhar para o papel (Leitura do texto), pelo espaço e ao mesmo tempo cuidar do meu caminhar; ter a consciência da respiração, dos meus atos, das minhas palavras e é muito gratificante fazer essa descoberta, mesmo que minha voz não tenha sido projetada de maneira que todos soubessem que era a minha voz e até mesmo ser ouvida por todos.

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