Protocolos 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Protocolo 23+24/04/2012
- Tanja
S atisfaҫão
I ndividual
L entidão
E nergia
comum
N ocões
C onversa
com o palco
I da
e volta
O mmmmmhhhhh
Agora eu quero participar – 10 . 9 . 8 –
demasiadamente tarde – 7 . 6 . 5 – ja vai acabar o momento – 4 . 3 . 2 – que
pena, estava lenta demais – 1 ______________________
Nazdecabre? Nazcadebre? Nazbredeca?
“Por Deus, mestre doido, sereis espancado, se não me
deixardes.”
“Panúrgio, irritado com isso, levantou o braҫo para
beter o mudo; mas respeitou a presenҫa de Pantagruel e se conteve.”
Protocolo 16+17/04/2012
- Tanja
Eu sou a favor ao casamento, porque somente assim tem
uma pessoa, que observa a sua vida. Só uma vida observada de outros realmente é
vida.
Uma vida observada de outros realmente é vida, porque
sem observar nada existe.
Nada existe. Não existe o amor da namorada, se o
selecionado não a olha.
Não existe o medo do filho, se o pai não o nota.
Não existe o animal estado em extinҫão, se não está
perto de nós.
Não existe a falta de água, se não ha em nossa cidade.
Um echo da existência. Da inexistência. Um echo, que
nos deveria tocar.
Graҫas ao Robert Wilson! Graҫas à sua amizade com
Heiner Müller! Graҫas à sua atividade nos teatros alemães! Eu entendi tuuuuuudooooooo :-)
domingo, 22 de abril de 2012
Protocolo 9+10/04/2012
- Tanja
Hoje nos recebimos o segundo texto do Rabelais:
Capitulo IX. De como Panúrgio Se Aconselhou Com Pantagruel, Para Saber Se
Deveria Casar-Se.
Dois amigos, que conversam sobre o casamento.
O Panúrgio quer casar-se.
O Panúrgio não quer casar-se.
Como???
O Panúrgio, que não pode decidir-se. Não pode? Não
quer, parece.
E Pantagruel? Ele escuta (Escutaiiii!), ele olha (Olha
só!), ele espera (Espera-i!), ele responde: Sim Panúrgio. Não Panúrgio.
Casar-se ou não casar-se, isso é a pergunta.
Me lembro duma frase do Bakhtin em “Introduҫão.
Apresentaҫão do Problema”. Ele diz: “Uma das tendências fundamentais da imagem
grotesca do corpo consiste em exibir dois corpos em um” (p.23). O Panúrgio tem
estes dois corpos, duas coraҫões no seu peito. A um lado ele sabe muitos
argumentos para casar-se (amor, companhia conjugal, filhos, confianҫa). Ao
outro lado ele replica com liberdade, evitar do aborresimento. De novo o
grotesco então. Esse grotesco é vivo e apareceu numa discussão dos alunos sobre
a questão do casamento. O diálogo evoluiu muito emocional, em voz alta, como
uma luta de sobreviver.
Casar-se ou não casar-se, isso é a pergunta.
Realmente.
O Pantagruel.
Para mim
é...
...ein
Riesenbaby. Er tut, was er will, ohne zu wissen, was er will. Er bewegt sich
ungelenk, als wäre er nicht Herr über sich selbst. Er denkt nicht nach,
antwortet, um seinen Frieden zu bewahren. Er handelt ohne Bewusstsein über
seinen eigenen Körper.
Tanto estranho esse texto parece a vocês, quanto estranho
parece o Pantagruel a mim. É uma pessoa – disculpa – um gigante que mostra com
o seu comportamento o grotesco ao vivo.
Às vezes ele está grande demais, às vezes pequeno
demais... ruidoso demais, silencioso demais... amavel demais, furioso demais...
Mas sempre nós mostra como somos nós.
dia 16 17 de abril - Jaque
Jaqueline de Meira Rodrigues
Ingrid Kóudela
Maia Kóudela
Encenação
Protocolo referente ao dia 16 e 17 de abril.
Todo espaço novo é cheio de descobertas. Cabe a nós encontrarmos em cada canto uma nova novidade e nos apropriar dela.
Chão sujo, carteiras por todo espaço;
Discussão das aulas passadas!
- Casar ou não casar? Eis a questão!
E que questão difícil, longa e contestável.
Corpo como a mensagem, o corpo assim como a linguagem verbal é tão complexa e completa no seu contexto.
‘’ Quem não sabe se mexer é verdadeiramente um mudo na linguagem mais linda do universo: a Dança ‘’ (Gaiarssa)
O corpo é presença, e necessitamos dele, por isso em tudo o usamos às vezes mais, as vezes menos.
E quem é Pantagruel?
Um Gigante Voraz e Faminto, mas de Uma Beleza Aconselhadora, mas Se o Provocarem Devora Tudo o Que Pela Frente Vê..... No Entanto de Todo o Resto, Ele é Lindo.
Esse é o Pantagruel?
NÃO...! Esse é o meu Pantagruel.
Ao certo ninguém, sabe como ele é, mas ao certo também, todos o imaginam de alguma forma!
A proposta.
A conquista, solta no ar, a paquera faz parte da nossa cena, e o carnaval no seu mais novo estilo, chega chegando somente na melodia e na leveza do seu ritmo. Uma volta no sagão e o objetivo de conquistar a platéia para o nosso trabalhoso espetáculo.
ECCCCCCCCCCCOOOOOOOOOOOOOOOooooooooooooooooooooo.
Fim de Aulaaaa!
17/04 ...
Um email e a revolta de todos nós, novamente um empecilho surge, somos proibidos de usar como achamos necessário, o espaço que deveria ser nosso. Absurdo, mas... Já que é isso, o trabalho em equipe é mais que preciso e o nosso espetáculo há de acontecer, seja da forma que for, com o lugar que tivermos ou não, só sei que será bem feito.
Espetáculo itinerante exige muito trabalho, e lá fomos nós conhecermos todo o espaço externo que será o nosso palco, percurso do auditório C, a sala do ultimo andar do D, caminhada longa, porém cheia debelezas naturais, que bem trabalhada tornarão nosso espetáculo belíssimo.
Sala limpa e sem carteiras: S, ILUSÃO não é?
Era o que deveríamos encontrar no novo espaço a nós cedido, já que não foi assim o encontrado, bora lá arrastar tudo e continuar tudo.
Novo texto: De como Panúrgio Deu Quinau no Inglês. Que Argüia com Sinais.
Dois coros 6 pessoas em cada, a disputa de gestos através da leitura ainda não conhecida por nós.
Mais uma cena se criando!
Fim ...
dia 09 e 10 de abril - Jaque
Jaqueline de Meira Rodrigues
Ingrid Kóudela
Maia Kóudela
Encenação
Protocolo referente ao dia 09 e 10 de abril
Apropriação de um novo texto exige muita leitura e ate mesmo muita discussão.
Casar ou não casar Pantagruel? Eis a duvida de Parnúgio...
O problema é a opinião de Pantagruel.
Casa, não casa, então casa, então não casa..... Eii a duvida permanece.
E a nossa opinião valerá de algo? Um debate, de quem é contra ou a favor do casamento, os indecisos no meio do debate ficam, e quem nada tem a dizer na platéia permanece, mas a platéia tem voz também.
Sinceramente, o pessoal do contra estava fraco, me incluo neles, nossos argumentos foram fracos para conquistar os indecisos para a vida dos que não são a favor de casar, sendo assim vou para a platéia, pois de nada meus argumentos ajudaram rs.
O conceito de casamento é relativo para cada pessoa, quem já o viveu, pode dizer melhor baseado no empirismo, mas quem não fica só na opinião se é bom ou ruim, se é preciso experimentar para saber, por enquanto então prefiro ficar sem saber o que na realidade ele é.
Pantagruel,a cada texto, nos aparece como uma figura distinta,no primeiro voraz e comilão, sua fome era tanta que chegava a ser maldosa, forte, muito forte, mas ate mesmo que Hécules.
Nesse texto, aparece, como um conselheiro de amigos, porém sem uma opinião muito concreta do que acha do assunto. Mas não aparenta como no primeiro ser, um ser ruim, forte ou sei la maldoso.
É Pantagruel, nos perseguirá!
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